terça-feira, 10 de junho de 2008

Navegando na Crise Parte II

A humanidade quer a felicidade a que custo?
Você quer ser feliz de que forma?
Se no caminho da felicidade vou construindo desafetos minha felicidade fica comprometida.
Nossa felicidade nunca é repleta por que parte dela faz parte da felicidade de alguém.
Estamos conectados dizem as escrituras do mundo inteiro. Mas o pobre ser humano ainda não entendeu que a minha felicidade é fazer o próximo feliz. Plantamos o que colhemos e não nos importamos com o que plantamos. Tudo é uma decisão! E, ao decidir uma reação se crea.
Então, temos uma outra questão: No que exatamente cremos?
Ou não cremos em nada disso, ou cremos.
O meio termo, já fomos informados, é do mal. E o mal sempre acontece quando negligenciamos as regras básicas da vida, cujo conhecimento há de nos tornar conscientes, Maduros e livres.
Isto suscita algumas questões!
Já temos noção da àrvore do conhecimento, mas não nos importamos com o resultado. Sabemos que estamos fazendo mal a alguém, por isto que fazemos! Temos consciência de nossas ações, sabemos que vamos prejudicar e, lamentavelmente, esta é a nossa intenção. Somos tão somente pequenos diabretes, egoístas e mimados, se crendo cada um, o príncipe e a princesa do mundo. Tem os que acreditam que não precisam dar sinal de entrada nas estradas, tem aqueles que mentem por crerem que é melhor assim. Tem aqueles que gostam muito, mas vão te contar uma coisa. Tem os que fazem porque alguém faria, tem os que fazem por que todo mundo faz. Então fico sabendo que não faço parte de todo mundo.
A questão outra é: temos o livre arbítrio, o temos exercido. Está esclarecido ainda que a para cada ação, há uma ação correspondente. Está lei é automática, põe-se em ação na decisão de agir. A intenção é tudo! É a energia gênese de tudo o que existe. Está faltando cada um ser o responsável por si. Tomar suas vida em suas mãos, parar de espalhar que os outros deixaram sua vida triste, por que isto é verdade. Temos que assumir a responsabilidade por nossos atos! Isto vai demonstrar nossa maturidade. Acusar e responsabilizar outros é ainda fase infantil do espírito humano que há pouco tempo saiu das cavernas.
Nossa sociedade é relativamente nova. Relativa porque a cada geração os conceitos são esquecidos e precisam ser lembrados e ensinados novamente. De modo que, os erros vêm se repetindo geração após geração. Não que não aprendamos com o erro, apenas não temos noção da história antepassada. Talvez neste ponto da questão encaixe o termo cultura, ostentando, como primeiro conceito, o conhecimento das histórias das humanidades. Neste conhecimento estaria a sabedoria para agirmos como civilização.
O pilar da sociedade é a cultura. Caso prefira viver sem responsabilidades, isto está bem, não me preocupa. Mas, assuma sua preferência. Seu modo de vida, e respeite os demais por possuírem o mesmo pleno direito de viver da forma que lhe aprouver.
O egoísmo que impera soberano distorce o raciocínio e afeta as relações. Caso seu irmão estiver precisando de ajuda, ajude-o. Não o acuse. Não o julgue. O auxílio que você da, é o auxílio que você recebe. O desserviço que você presta é problema que você arruma. O espinho que você lança é semente na sua estrada, estrada que só você vai ter que passar. Por egoísta ainda, o ser humano pergunta: “Porque tenho que passar por isto?”.
Então, obstaculizando nossa felicidade está o egoísmo.

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